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Câmara repara novo rombo no Esteiro de Canelas

segunda, 13 de janeiro

Um novo rombo no Esteiro de Canelas, agora na sua margem sul, originado pela enchente do Rio Vouga, está a provocar mais prejuízos nos campos agrícolas do Baixo Vouga Lagunar em Estarreja. Mais uma vez, a Câmara Municipal vai intervir.

A força das águas do Rio Vouga danificou de forma sensível a margem sul do Esteiro de Canelas. Esta zona é habitualmente afetada com a invasão das águas doce e salgada, sendo a Câmara Municipal a única boia de salvação sempre que as defesas tradicionais dos campos e canais sucumbem.

Em paralelo com a intervenção na mota norte do Esteiro de Canelas, a Câmara Municipal de Estarreja vai avançar para esta reparação da margem sul, assim que os níveis da água baixarem, não obstante as dificuldades na deslocação de material e equipamentos pesados para o local, face aos danos provocados nos acessos pelo mau tempo.

Nos últimos anos, a autarquia tem garantido a expensas próprias várias obras de reparação, substituindo-se continuamente às entidades competentes na resolução destes problemas, cuja solução passa pela conclusão do inacabado projeto de defesa agrícola e ambiental do Baixo Vouga Lagunar. De uma estrutura com um comprimento previsto de 10 kms, construiu-se o troço médio, de 4 kms. Estarreja é o município onde se situa a maior área abrangida por este projeto.


Assembleia Municipal exige ao Governo a priorização do projeto do Baixo Vouga

Recorde-se que a Assembleia Municipal de Estarreja, reunida no dia 20 de dezembro de 2013, aprovou por unanimidade uma moção onde exige ao Governo, e particularmente ao Ministério da Agricultura, que defina como prioritário o Projeto Agrícola do Vouga e o integre nos instrumentos de financiamento da nova Politica Agrícola Comum (PAC) em Portugal.

Depois da aprovação da PAC para o período de 2014 a 2020, a AM espera que seja atribuído o financiamento devido, que se estima em 20 M€, ao projeto de defesa do Baixo Vouga Lagunar. No âmbito da PAC, para Portugal estão previstos cerca de 8.000 M€, sendo que para a componente de Desenvolvimento Rural (onde se integrarão os investimentos respeitantes ao Regadio), estão previstos cerca de 3.600 M€.

Com esta nova realidade, em conjugação com as 2 resoluções aprovadas por unanimidade na Assembleia da República e com o facto da CI Região de Aveiro ter colocado o Projeto do Baixo Vouga nas suas opções estratégicas para 2014/2020, a AM acredita que estão criadas condições, nunca antes atingidas para que, finalmente, se dê sequência e conclusão ao projeto.

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